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O maior parque solar da Europa começou a ser construído no passado dia 1 de Março em Alcoutim, Faro. O parque irá ocupar cerca de 1000 hectares e terá uma capacidade de 220 megawatts. Está previsto que o parque solar, designado Solara4, esteja concluído e pronto a funcionar em 2019.

Serão investidos cerca de 200 milhões de euros na central fotovoltaica Solara4, o que se traduzirá em milhões de painéis solares e centenas de novos postos de trabalho. As áreas da construção, da manutenção da central e até do sector agrícola são as que terão mais empregabilidade.



No ano passado, a produção de energia solar representou apenas 1,4% do consumo nacional, mas é provável que tenha tendência a aumentar. A redução dos custos dos painéis fotovoltaicos é um dos fatores que tem atraído cada vez mais o interesse dos investidores neste tipo de energia, principalmente na zona sul do país. É também nesta zona de Portugal, onde existem as melhores condições para estes projeto, que o Governo quer que a REN antecipe investimentos do final do plano estratégico 2016-2025. A finalidade deste plano é “adaptar a rede ao aumento da energia que chega à rede com novos projetos fotovoltaicos.”

A aposta de Portugal nas energias renováveis tem sido crescente



Em 2016 representaram 57% do consumo e é expectável que em 2017 representem 47% da produção. A energia solar é a que menos está representada, mas também aquela que se prevê que cresça 20 vezes até 2030, segundo a APREN.

A Secretaria de Estado da Energia anunciou que “este será o maior parque solar da Europa sem tarifa subsidiada”, ou seja, que não traz mais custos para os consumidores. Declarou também que está “em linha com as novas orientações da política energética nacional”.



Fonte: Dinheiro Vivo

Comentários
domingos | 09 de Maio de 2017
Grande visão e iniciativa de Portugal. Pioneiro nos descobrimentos marítimos e pioneiro nas energias renováveis, Bem haja o Infante D. Henriques, o Eng. José Sócrates e companheiros de visão, como Egas Moniz, Marquês do Pombal e Salazar. Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa.
Alberto Nunes | 08 de Maio de 2017
Desde que tudo isso não traga danos para o património natural e para a paisagem, como trouxe em Anta de Mazes (Lazarim, Lamego), e como tal para o turismo; não tenho nada contra. Acrescento que considero existir um excessivo desperdício de energia, um conjunto de modas parvas sem qualquer interesse que consomem milhões de Kws - mas a sua remoção não é do interesse dos responsáveis, públicos e empresariais, porque para esses só interessa "atrair investimento" dando os melhores resultados aos accionistas que, destruído tudo, não sei para que lhes servirá o dinheiro.
manuel duarte | 08 de Maio de 2017
Concordo mas, e se pudéssemos aproveitar também os terrenos. Sempre são mil hectares e importaríamos menos !!!
Clarinda Pereira 11 de Maio de 2017
Subscrevo o comentário anterior
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